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O fumo do teu cigarro enchia o carro de uma neblina escura e pesada. Não me incomodava, nem tão-pouco me causava qualquer tipo de frustração. Já estava habituada ao fumo depois do encontro dos nossos corpos. Gostava de sentir esse vapor que nos envolvia. O bafo era amargo, mas nós, sim nós, erámos tão doces naqueles instantes que se seguiam a nossa entrega, pura e crua, de um amor eternamente nosso. Ai, que amor lindo, este que sinto por ti. Suspiro apaixonadamente, amo-te tanto.

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