Era um domingo como
todos os outros. Tinha acabado de me despedir dos meus pais e entrava
silenciosamente no autocarro ainda vazio. Sentei-me como sempre o fiz, no lugar
do meio, junto a janela. Encontrava-me perdida em pensamentos bem longínquos
quando inesperadamente um jovem decide sentar-se ao meu lado. Era um homem
robusto e alto, os olhos dele pareciam dois berlindes negros e o cabelo estava geometricamente bem rapado. Não me interpretem mal, este jovem provocou em mim
um sentimento de medo mas não de desagrado. Diria até que foi o oposto. Mal ele
se aproximou, senti-lhe logo o cheiro. Aí doce cheiro a frango de churrasco.
Bem sabem o quanto adoro frango de churrasco e infelizmente já não como há
demasiado tempo. Porquê que ele cheirava tão fortemente? Porquê que eu desejei
comer por completo aquele frango inexistente? Tentei controlar-me e pensar
noutra coisa, mas o cheiro penetrava-me por completo.
Escreves super bem, é impossível não ficar rendida á tua escrita e desejar mais, adorei mesmo ;)
ResponderEliminarBom cantinho!
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